Máquina de evitar seca, enchentes e aquecimento global

 Máquina de evitar seca, enchentes e aquecimento global

 Agora estamos entrando no período das águas (e é bom que elas venham) e a boa notícia é que temos a mão uma “máquina fantástica” – ela evita seca, enchentes e evita o aquecimento global também.

Sim. Essa máquina retém água, não deixa a água se juntar, não deixa a água correr e pegar velocidade, não deixa a água levar o solo, não deixa ocorrer deslizamentos de terra. Ela reserva a água no período das chuvas para que não haja escassez no tempo da seca. Além de tudo isso, ela resfria o planeta.

Essa máquina se chama “ÁRVORE”, e ela faz muito mais.

Além de liberar oxigênio limpo para respirarmos, as árvores desempenham um papel crítico na melhoria da qualidade do ar. Primeiro, ao remover dióxido de carbono da atmosfera; segundo, alterando a concentração desse e outros poluentes ao contribuir para um resfriamento das temperaturas e evitar a formação de ilhas de calor; e, por último, contribuindo para que mesmo ambientes fechados, como prédios, fiquem mais frescos quando próximos a árvores, reduzindo seu consumo de energia para resfriamento do ar.

Definitivamente, não estamos preparados

O não estarmos preparados para o “novo normal” climático não é novidade nenhuma.

Assim como nunca estivemos preparados para o período das secas e das queimadas e muito menos para o período das chuvas e das enchentes, agora a coisa subiu de nível: ou se prepara ou se lasca, mais.

Se para os governos esses “extremos” não chegam a atingir diretamente seus mandatários, para a população a coisa é bem diferente; atinge o bolso, a carne e o coração.

O bolso com o custo de vida indo as alturas, seja com a conta de energia na bandeira vermelha ou o custo dos alimentos subindo devido à seca ou quando se perde bens em uma enchente ou deslizamento de terra.

A carne é afetada com o próprio sofrimento, seja pelo calor extremo ou ser afetado por alguns dos males pelo desequilíbrio ambiental, infectado pela dengue, chicungunha ou outras enfermidades.

Já o coração sofre quando se perde um ente querido em qualquer circunstância citadas; seja vítima de uma catástrofe ambiental ou por alguma doença causada por nosso próprio descaso ambiental.

Desafios das cidades

Os novos prefeitos, ou os reeleitos, têm um enorme desafio pela frente.

A cada dia, devido ao agora chamado de “ebulição global”, já que o período de aquecimento já passou, as áreas urbanas tendem a ficar mais quentes, somado ao processo de impermeabilização que as cidades vêm passando ao longo dos anos, com asfaltamento de ruas, áreas verdes dando lugar a loteamentos etc.

Esse calor, além de aumentar em muito a evaporação das águas, muda o ciclo dela: Mais evaporação, menos infiltração, menos abastecimento dos lençóis freáticos, mais seca, mais calor, mais consumo de água, menos chuva distribuída, mais chuva concentrada.

Portanto, devido a esse desequilíbrio, quando não vem a chuva distribuída, a seca impacta no abastecimento e quando vem a chuva concentrada, impacta com as enchentes e inundações urbanas.

Como fechar essa conta?

Plantando “máquinas” na cidade

Se por um lado tem se um desafio gigantesco, por outro a solução está na mão, mais prático impossível – plantar máquinas de produzir água e evitar secas e enchentes – ou seja, plantar árvores.

Árvores são chave quando se trata de regular os microclimas, filtrando a poluição do ar, fornecendo sombra, absorvendo CO2, ajudando a evitar inundações repentinas. Além disso, atuam como um antídoto importante para o efeito de ilha de calor urbana, que torna as cidades muito mais quentes do que as áreas rurais vizinhas.

Basta querer

Portanto, está nas mãos dos novos gestores a oportunidade de serem protagonistas na difícil missão de contribuir com a revitalização climática.

Além de protegerem suas respectivas cidades de eventos extremos, gerando qualidade de vida aos munícipes, a ação de se criar projetos de arborização urbana contribui também no esforço global para tentar reverter a ebulição que afeta a todos, principalmente os mais pobres.

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Dindão

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