O ciclo da morte continua
- Os Sinos Anunciam - Dindão
- Dindão
- 30/08/2024
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Não é necessário ser nenhum expert para entender que estamos caminhando para a morte – e para uma das piores formas – ou seja, por sede, fome ou pelo fogo. Inclusive, passagens bíblicas relatam que o próximo fim do mundo seria pelo fogo – já há mais de 2 mil anos os profetas já percebiam onde iria nos levar a ganância humana.
Entender o ciclo da morte é questão apenas de escolha.
Árvores
O ciclo da morte começa com a matança das árvores, o desmatamento e queimadas.
Entre tantos benefícios, as árvores regulam o clima, absorvem e transformam gazes, amortecem o impacto das chuvas no solo evitando que esse seja lavado e promove a infiltração das águas, levando-as até os lençóis freáticos e abastecendo aquíferos. As árvores regulam as chuvas e evitam enchentes. As árvores são produtoras e guardiãs das águas.
Desmatando
A ação de desmatar abre o início do ciclo da morte – mata-se uma árvore que protege o solo. O solo descoberto, ao receber as chuvas, sem o amortecimento oferecido pelas árvores, é lavado, tendo seus nutrientes carregados para os cursos d´água, matando assim, o solo.
Além da água não infiltrar, o material lavado é carregado para os córregos, riachos, rios e lagos, iniciando aí o processo de assoreamento, que irá também iniciar a destruição da vida nesses corpos d´água – que por sua vez é responsável pelo fornecimento de água para a subsistência humana e ainda fornece alimentos diversos, transporte, energia elétrica e lazer.
Como não acontece a infiltração, as nascentes também são afetadas, pois os lençóis e os aquíferos não são abastecidos. Aí começa outro processo lento de morte, dos cursos d´água.
Chuvas
Por que houve uma mudança drástica no regime das chuvas? Ora, fácil explicar. Sem cobertura do solo pelas florestas, as águas mudam de lugar. Não ficam mais onde deveriam ficar. Para se ter chuva é preciso que se tenha evaporação de água – ação muito bem-feita pelas árvores através de sua transpiração. Sem as árvores a água escorre, não para, não evapora onde deveria, fazendo com que mude de lugar.
Sem árvores as chuvas se desordenam, saem do controle – e quando vem, cai com intensidade e, o que era para trazer vida, acaba causando destruição e morte.
Seca e queimadas
O solo descoberto, sem vegetação, sem nutrientes, acaba ficando pobre e sem condições de reter água e acaba também com a capacidade de gerar vida e a cada dia é carreado para os cursos d´água, nascendo daí erosões e desertificação.
O pouco da vegetação que resta, com a clima afetado, mais quente, baixa umidade, o que era vida, vira combustível, propiciando com isso a propagação de incêndios que por sua vez extermina com o resto de vida que resistia.
O fechamento do ciclo
Sem árvores, menos água. Sem água, menos arvores. Sem árvores e com menos água, menos chuvas. Sem chuvas, mais seca, menos árvores. Com seca, mais incêndios e menos cobertura vegetal. Sem cobertura vegetal, menos água nos reservatórios naturais e morte de nascentes. Com menos nascentes, morte dos cursos d´água e menos água. Menos água, menos produção de alimento, menos produção de energia. Menos água, alimentos mais caros. Alimentos mais caros, mais fome, mais miséria.
O custo da ignorância e do descaso
Enquanto a maior parte da população permanece alheia ao que acontece a sua volta, o ciclo da morte vai se fechando. Ninguém escapa.
Tudo encarece – energia que é parte na formação de preços puxa a fila, sem água ocorre a queda na produção de energia e de alimentos; com as queimadas a saúde de todos é atingida, principalmente crianças e idosos além de inúmeros transtornos, como fechamento de rodovias, aeroportos, destruição de redes de transmissão de energia e de comunicação. Caos completo.
O custo da ignorância é alto – e se não for interrompido – conforme a previsão bíblica, o mundo se acaba em dor.
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