Os sinos anunciam: a conta, definitivamente, chegou!

 Os sinos anunciam: a conta, definitivamente, chegou!

Enquanto lá, no Rio Grande do Sul, as chuvas castigam o estado desde outubro de 2023 – há 8 meses, aqui, nas Minas Gerais, o verão ainda não cedeu ao outono e, temperaturas que já eram para oscilar nas casas dos 18 graus de média, mas permanecem nas alturas.

Enquanto esse calor insiste aqui, além dos mosquitos transmitindo dengue entre outros males, uma seca também nos avizinha. O nível do Rio Piracicaba, em Nova Era, atinge marcas que eram para apresentar em meados de julho, agosto, mas já está abaixo dos 50 centímetros.

Se a regra for mantida, pesadas chuvas e enchentes após secas drásticas, os municípios de nossa região podem se preparar para o pior.

Causas das tragédias ambientais

Todas as tragédias que estamos vivendo tem várias causas, mas definitivamente passa pelo desmatamento e ocupação irregular do solo.

Primeiramente somos 70% água e sem contar alimentos, regulação do clima, madeira, medicamentos entre tantos outros benefícios, sem as árvores, “baibai” (sic) recursos hídricos – e ninguém sobrevive sem água, ou pior, sofremos também com o excesso concentrado delas (vide RGS).

E, como não damos a devida atenção, acabamos por até mesmo nos incomodando com as arvores, e dá-lhes motosserra e machado.

O que tem pedido para suprimir árvores nas cidades não é brincadeira.

A destruição

É desmatamento para minerar, desmatamento para lotear, desmatamento para pastagem, desmatamento para agricultura, desmatamento para pecuária e aí vai se trocando florestas por condomínios, pastagem, desertos.

No final pagamos caro por essa atitude – e pagamos muito mais que apenas com dinheiro – pagamos com sofrimento, com tragédias, com dor, com catástrofes, com vidas (vide RGS).

Meio ambiente e política

“Questão ambiental nem sempre está no debate eleitoral”, diz especialista do WWF-Brasil

Saúde e educação costumam dominar os debates eleitorais. Já meio ambiente, tema não menos importante, acaba ficando em segundo plano. A constatação é da coordenadora do Programa de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano Ferreira.

Para ganhar destaque nas eleições, o WWF lançou, há algum tempo, em parceria com a Aliança pela Água, a campanha #votepelaagua, que estimula os eleitores a escolherem candidatos comprometidos com a questão ambiental.

Desafios

Segundo Mariana os principais desafios estão ligados à questão de água e do saneamento. “Tem muito a ver com a questão de poluição também o transporte. Todo esse modal de transporte, transporte público, carro, tudo isso gera poluição do ar muito forte, muita emissão de carbono. E eu traria também a questão ligada a abastecimento: de onde vem a comida da cidade? Ela vem de perto? Ela vem de produtor local? Como é produzida? E, por último, traria a questão das áreas verdes, dos parques, que é importante tanto para a qualidade do ar quanto para a fauna que ainda existe nas cidades quanto para o lazer das populações”, pontuou.

Planos municipais

Para enfrentar esses desafios, Mariana diz que a primeira coisa é que existam, de fato, planos claros para esses temas, que eles sejam prioridades para os governos: “Geralmente, quando a gente acompanha os debates eleitorais, a gente vê muita coisa relacionada à saúde e educação, que são temas importantíssimos, mas igualmente importante é a questão ambiental, e nem sempre esse tema é tão presente no debate e no compromisso dos candidatos”, diz a especialista.

Candidatos pela vida

E o seu candidato, pensa na vida? Na qualidade de vida? Que passa pelas questões ambientais, ou apenas defendem interesses pontuais de certos grupos?.

Fique atento, pois depois não adianta chorar se sua casa alagou, se o barranco cedeu e ou se a dengue levou um ente querido.

 

Voto não tem preço, tem consequência. Não troque voto por favor.

Dindão

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