Cuidados com a saúde nesse novo normal de calor extremo
O verão ainda nem chegou e o Brasil já sofre com a nova onda e calor. O chamado “novo normal” já foi previsto pela ciência, que alertou sobre a necessidade de mudança de comportamento da população. Como ninguém deu atenção, agora o sofrimento é a conta e quem mais sofre é a população pobre (classes C, D, E).
Entretanto, existem formas de atenuar a situação e evitar danos mais sérios à saúde – o calor excessivo pode levar à morte.
Veja algumas dicas:
1. Hidratação
Parece óbvio, mas manter a hidratação é ainda mais essencial nos dias mais quentes. É preciso ingerir água regularmente e estar atento aos sinais de desidratação, como boca seca, dores de cabeça e sonolência.
Em dias normais, a média de ingestão diária de água deve ser de oito a dez copos. Em períodos de calor intenso essa quantidade salta para de 1 copo a cada 15 ou 20 minutos.
2. Evitar exposição
Para quem pratica exercícios ou uma simples caminhada ao ar livre, escolha a parte da manhã, antes das 10 ou a noite.
3. Roupas claras
Uma maneira de tentar driblar as altas temperaturas é escolher roupas mais leves e claras, em vez das pretas. As peças escuras retêm mais calor, o que é ruim para os dias quentes
4. Ventilação
Importante manter os locais ventilados. É melhor ficar em ambientes com circulação de ar, para dissipar o calor. Então abra as janelas ou ligue o ventilador ou o ar-condicionado.
5. Protetor solar
É fundamental passar o protetor solar, para evitar complicações na pele. Também é recomendado o uso de boné, chapéu ou guarda-sol para aumentar a proteção.
6. Evite alimentos pesados e gordurosos
A melhor opção para os dias de calor extremo também é a alimentação mais leve. Evite alimentos pesados e gordurosos e opte por verduras, legumes e, principalmente, frutas ricas em água, como melancia e laranja.
7. Atenção
A atenção é fundamental durante todo esse período de alerta. É essencial ficar atento às pessoas que já têm condições como diabetes, às crianças e aos idosos. Esses grupos são mais sensíveis e podem ficar desidratados. Os idosos, em específico, têm uma absorção de água menos eficaz e podem tomar medicamentos, especialmente diuréticos, que induzem a urina e, consequentemente, maior perda de líquido.
Esses grupos podem ficar mais sujeitos aos riscos de morte, devido a hipertermia insolação, falta de resfriamento, agravamento de condições médicas preexistentes e efeitos acumulativos.