Todos querem um meio ambiente equilibrado

É só chegar um feriado que a maioria esmagadora da população procura um “paraíso pessoal” para fugir da rotina maçante do dia a dia. Seja uma praia – que são os destinos mais procurados, seja uma cidade turística no país ou aos mais abastados, no exterior, seja em um sítio, cachoeira, lago, montanha, enfim, todo mundo quer buscar novos ares.

Tão logo chegam ao destino, começam a partilhar imagens nas Redes Sociais, mostrando quão belo é o lugar que escolheram.

Entretanto, a maioria, nem mesmo pratica ações para manter o local visitado conforme o encontrou.

É comum, principalmente em eventos específicos como um “réveillon” na praia, garis recolhendo toneladas de lixo na manhã seguinte, de pessoas que na virada pediram um mundo melhor em seus desejos.

O porquê das pessoas não se importarem com o Meio Ambiente

Todos sabemos que o ser humano é a principal causa da poluição, deixando por onde passa, um rastro de destruição. Quais são os motivos desse desrespeito com o Meio Ambiente? Diante de tantas informações e notícias que evidenciam um colapso natural, qual é o problema das pessoas?

Uma pesquisa sobre o tema conclui que 82% dos brasileiros se importam com a preservação ambiental. Porém, o discurso se encontra distante da prática. Falar que se importa é uma coisa, mas, realizar uma mudança de hábito é outra história.

O Brasil é o país que mais desmata no mundo, reciclamos apenas 5% do lixo que produzimos e elegemos governos com claro descaso por questões ambientais e que deixam a “boiada passar”. Enfim, a hipocrisia.

Listamos algumas razões pelas quais as pessoas não se interessam pela prática da preservação ambiental:

– O ser humano prioriza problemas imediatos: As mudanças climáticas, por exemplo, parecem algo muito distante e acabam não representando, de fato, uma ameaça para muitos.

– Desconexão com a natureza: Cuidamos apenas daquilo que conhecemos e temos vínculo. Quanto mais distantes do meio natural, menos as pessoas se importam com sua conservação.

– A população não tem conhecimento suficiente: Conhecimento é diferente de informação. Enquanto a informação está cada vez mais acessível, ainda não está claro para muitos as reais causas, consequências e soluções.

– Muitos não sofrem ou percebem diretamente as consequências: O problema do plástico no oceano, por exemplo, despertou incômodo nas pessoas quando começaram a literalmente ver o lixo na praia e nas ruas de sua cidade. Só dão valor a água quando a fonte seca.

– É mais trabalhoso sair da zona de conforto: Como humanos otimizamos ao máximo nosso gasto de energia e por isso priorizamos aquilo que nos é mais fácil e cômodo.

– Falta empatia: Somos o povo que menos importa com o próximo, exceto em situação de calamidade onde se diz sermos solidários, sendo que poderíamos ser solidários antes do caos.

Enfim, todos esses tópicos convergem na construção de um sistema social baseado na irresponsabilidade com o planeta, onde nós mesmos, distanciamos de uma qualidade de vida igualitária e ecologicamente correta, além de aproximarmos de um apocalipse de escassez dos recursos naturais.

Portanto, se faltou água, se a dengue acometeu um filho, se o rio transbordou e inundou sua casa, se a enxurrada carregou lama pra dentro de sua empresa, se o calor está insuportável, se a energia está cara e os alimentos estão por hora da morte, tudo isso é de inteira responsabilidade daquele que não busca viver em harmonia com o meio ambiente – transformando as informações obtidas em conhecimento prático.

tp

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