Fiscalização é mantida no Parque do Rio Doce
2º Pelotão da 12ª Cia PM de Meio Ambiente junto as equipes do IEF atuam em conjunto protegendo o parque.
Mesmo fechado para visitação devido as restrições impostas pela pandemia do novo coronavirus, a fiscalização continua no Parque Estadual do Rio Doce, no Vale do Aço.
Em meados de junho a unidade de conservação que promoveu uma série de fiscalizações preventivas em seu interior. Foram fiscalizadas as trilhas que levam até as lagoas do Gambá, Caixote e São José. A ação foi realizada por servidores do parque, com apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMAmb), e teve o objetivo de coibir a pesca ilegal e reduzir os impactos ambientais no local.
Os servidores percorreram as trilhas em busca de materiais que indicassem vestígios da prática de crime. Além disso, margearam as lagoas do parque para recolher o material encontrado e assim evitar novas infrações. Durante as vistorias foram apreendidos diversos utensílios e equipamentos para a prática da pesca predatória e nas lagoas Central e São José, o pelotão da PMMAmb também encontrou armas de fogo que estariam sendo utilizadas para prática de crime ambiental.
De acordo com o gerente do PERD, Vinícius Moreira, o trabalho é essencial para a biodiversidade do parque, que é a maior reserva de Mata Atlântica do Estado. “Inicialmente, fizemos um mapeamento das chamadas zonas quentes, ou seja, aquelas áreas onde há maior incidência de focos de atividades ilícitas. Dessa forma pudemos planejar ações estratégicas, em diferentes e alternados horários”, explicou.
“Várias fiscalizações preventivas com intuito de inibir possíveis pescadores e caçadores ilegais nas margens do Rio Doce e Ribeirão Mombaça, áreas pertencentes à unidade de conservação, são realizadas com frequência”, completou o gerente.
Para o 2º Tenente, Vicente Gonçalves dos Santos Filho, do 2º Pelotão da 12ª Cia PM de Meio Ambiente, que possui uma fração da Polícia Militar sediada no PE do Rio Doce, os principais desafios encontrados pela PMMG são o combate à caça e à pesca predatória e, na zona de amortecimento da Unidade de Conservação, a expansão urbana também tem se mostrado fator preocupante. “Nesse sentido, a PMMG cada vez mais tem investido em tecnologias e em um policiamento inteligente, voltado para a solução dos problemas. Hoje contamos com apoio de drones, viaturas 4×4, digitalização da rede rádio e um monitoramento contínuo cada vez mais com apoio de ferramentas tecnológicas”, disse.
A atuação dos militares no interior do Parque e em sua zona de amortecimento está direcionada para a realização de incursões a pé, patrulhamento motorizado, patrulhamento embarcado e campanas.