Aves do Piracicaba: Azulão, o cantor encarcerado
- Aves do Piracicaba - João Sérgio
- admin
- 17/07/2019
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Experimente parar as margem de qualquer córrego ou ribeirão e observar o seu curso por cinco minutos. Você ficará surpreso com o volume de lixo flutuante em suas águas: garrafas pets, plásticos, latas, pedaços de isopor, calçados e brinquedos. Em Fabriciano, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente, quer “barrar” este problema ao implantar Ecobarreiras. O objetivo é remover e reciclar uma parcela destes materiais que flutuam, diariamente, nos córregos que cortam a cidade e deságuam no Rio Piracicaba.
A iniciativa consiste em instalar dentro dos rios, em trechos próximos a foz, estruturas flutuantes – as “Ecobarreiras” – que são feitas a partir de materiais reciclados, como, garrafas PET ou galões. A primeira Ecobarreira foi instalada na última sexta-feira, 29, no Ribeirão Caladão, na Avenida Julita Pires, no Bom Jesus. Outras quatro estruturas serão implantadas ao longo deste mês em pontos estratégicos: Mais duas no Ribeirão Caladão, na altura dos bairros Frederico Ozanan e Silvio Pereira I; uma no Córrego Caladinho, no Caladinho de Baixo e uma no Córrego São Domingos, no Recanto Verde.
“É uma estrutura simples e barata, mas bastante eficaz. Usamos galões de 20 litros reciclados, amarrados e envolvidos em uma rede. Depois, amarramos a estrutura em duas hastes, fixadas às margens do ribeirão. Fabriciano é uma das primeiras cidades de Minas a implantar esta iniciativa, que pode e deve ser copiada por outros municípios”, ensina Ivan Cesar, Gerente de Meio Ambiente. Em Coronel Fabriciano, o programa de Ecobarreiras está previsto em Projeto de Lei 2.977/19, de autoria do Executivo Municipal.
Mas Ivan Cesar alerta que a barreira só impede a passagem de materiais mais leves e flutuantes. “É um absurdo, mas ainda tem gente que joga pneus, sofás e até colchões nas margens dos ribeirões. E por serem pesados, estes materiais não são ‘barrados’ por esta estrutura, mas ficam presos as margens ou galhadas ocasionando alagamentos em períodos chuvosos e em cheias dos rios, causando transtorno a todos”, alerta.
COMUNIDADE APROVA
Muita gente parou para ver a instalação da primeira Ecobarreira. A pedagoga e voluntária na pastoral do Meio Ambiente da Paróquia de Santo Antônio, Cleusa Márcia de Oliveira, aprovou a iniciativa. “Faço caminhada todos os dias neste trecho e vejo o volume de lixo que é jogado no ribeirão diariamente. Tem pessoas que passam de carro e ‘lançam’ uma sacola de lixo da janela mesmo. Gostei da ideia, porque vai barrar todo tipo de material e, quem sabe, ao deixar o problema ‘visível’ as pessoas se conscientizem e eliminem de vez este mau hábito, que prejudica a todos”, avalia.
No município, a coleta de materiais ‘barrados’ nas Ecobarreiras será feita pelas equipes de limpeza da Vina, concessionária dos serviços de limpeza, associações de catadores de materiais reciclados e por voluntários que residem ou trabalham próximos aos locais contemplados pela iniciativa.
A iniciativa consiste em instalar dentro dos rios, em trechos próximos a foz, estruturas flutuantes – as “Ecobarreiras” – que são feitas a partir de materiais reciclados, como, garrafas PET ou galões. A primeira Ecobarreira foi instalada na última sexta-feira, 29, no Ribeirão Caladão, na Avenida Julita Pires, no Bom Jesus. Outras quatro estruturas serão implantadas ao longo deste mês em pontos estratégicos: Mais duas no Ribeirão Caladão, na altura dos bairros Frederico Ozanan e Silvio Pereira I; uma no Córrego Caladinho, no Caladinho de Baixo e uma no Córrego São Domingos, no Recanto Verde.
“É uma estrutura simples e barata, mas bastante eficaz. Usamos galões de 20 litros reciclados, amarrados e envolvidos em uma rede. Depois, amarramos a estrutura em duas hastes, fixadas às margens do ribeirão. Fabriciano é uma das primeiras cidades de Minas a implantar esta iniciativa, que pode e deve ser copiada por outros municípios”, ensina Ivan Cesar, Gerente de Meio Ambiente. Em Coronel Fabriciano, o programa de Ecobarreiras está previsto em Projeto de Lei 2.977/19, de autoria do Executivo Municipal.
Mas Ivan Cesar alerta que a barreira só impede a passagem de materiais mais leves e flutuantes. “É um absurdo, mas ainda tem gente que joga pneus, sofás e até colchões nas margens dos ribeirões. E por serem pesados, estes materiais não são ‘barrados’ por esta estrutura, mas ficam presos as margens ou galhadas ocasionando alagamentos em períodos chuvosos e em cheias dos rios, causando transtorno a todos”, alerta.
COMUNIDADE APROVA
Muita gente parou para ver a instalação da primeira Ecobarreira. A pedagoga e voluntária na pastoral do Meio Ambiente da Paróquia de Santo Antônio, Cleusa Márcia de Oliveira, aprovou a iniciativa. “Faço caminhada todos os dias neste trecho e vejo o volume de lixo que é jogado no ribeirão diariamente. Tem pessoas que passam de carro e ‘lançam’ uma sacola de lixo da janela mesmo. Gostei da ideia, porque vai barrar todo tipo de material e, quem sabe, ao deixar o problema ‘visível’ as pessoas se conscientizem e eliminem de vez este mau hábito, que prejudica a todos”, avalia.
No município, a coleta de materiais ‘barrados’ nas Ecobarreiras será feita pelas equipes de limpeza da Vina, concessionária dos serviços de limpeza, associações de catadores de materiais reciclados e por voluntários que residem ou trabalham próximos aos locais contemplados pela iniciativa.