“Alameda da Estação”, uma pintura se tornando realidade.
Rio Piracicaba – Um dos departamentos municipais que vem chamando a atenção em Rio Piracicaba é o de Meio Ambiente, que nessa gestão se encontra sob coordenação do engenheiro ambiental Augusto Henrique Silva – Guto.
Locais antes, literalmente abandonados, se apresentam recuperados e com nova roupagem e ainda as praças, antes sem vida, agora alegrando a cidade – sendo o destaque as flores, que são referência nas principais cidades turísticas do país.
Ninguém em sã consciência pode negar que elas dão brilho e vida a qualquer ambiente.
E um dos projetos que vem sendo perseguido e trabalhado pelo Secretário de Meio ambiente é de revitalização do entorno da Estação Ferroviária da cidade, que se inicia próximo a entrada da rodoviária e termina na rua da Lama, sendo um trecho utilizado como desvio durante eventos no centro da cidade.
Até então o local se encontrava na “terra”, sem calçamento, o que além de produzir poeira devido ao tráfego ocorria ainda no lugar um carreamento considerável de sólidos para o rio, já que, quando chove, todo escoamento se dá à canaletas ao logo do trecho levando diretamente ao rio.
Agora com a execução do projeto desenvolvido pelo secretário, a área será transformada – constando de pavimentação, pista de caminhada, paisagismo e iluminação adequada.
A Vale e o muro
Segundo o secretário a ideia da revitalização do espaço é antiga e a prefeitura, há 12 anos vinha solicitando da Vale o patrocínio da obra – além de não fazer eles não concediam a liberação da área, explica Guto.
“No dia que eles foram apresentar aquele muro para a população, eu levei o projeto e contestei na frente de todos, porque não fazer a urbanização e sim um muro frio no meio da cidade”, disparou o engenheiro que, a partir daí que conseguiu sensibilizar a empresa e consequentemente a liberação da sessão de uso do local.
Ainda de acordo com o secretário a empresa pretendia murar até a estação, deixando todo espaço fechado: “tive que intervir, barrar essa atitude e conseguimos deixar somente as grades pois iria ficar muito feio, o centro cortado por aquele muro cinza sem acabamento, iria impactar diretamente o patrimônio da cidade”, esclareceu.